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Elemento Fogo e o Fluxo das Leis Sistêmicas

Na imagem a seguir você vai observar os signos do Elemento Fogo dispostos no círculo zodiacal e verá como eles fluem como um ciclo disposto na onda abaixo para desenvolver a individualidade do ser e como isso se relaciona com as leis sistêmicas e com a energia masculina.

Na imagem acima podemos ver o elemento fogo em suas três subfases.

O elemento fogo é constituído pela fase em que a qualidade quente armazena a qualidade seca na onda, segundo o livro Astrologia e a Constelação das Forças Dinâmicas do autor Gregório José Pereira de Queiroz.


Na primeira subfase desse elemento, a qualidade seco é predominante sobre a quente, o que significa que o seco que está armazenado predomina sobre o movimento direcional da qualidade quente que fala sobre crescimento, desenvolvimento e libertação.

Por isso, o signo de Áries representa o desenvolvimento do seco que promove o movimento do quente.

E a qualidade seco - segundo o livro de André Barbault (O Universo Astrológico dos Quatro Elementos) - é o princípio da retração, da redução e condensação, em direção a cristalização. É uma força de compressão, resistência e tem efeito de isolamento, endurecimento, enrijecimento, podendo oprimir.

É um fator de separação, divisão entre partes em detrimento da sua coesão e sua adesão ao meio - que conhecemos como autonomia, independência.

Isso significa um movimento que inicialmente entra em estado de defesa, de fechamento, de recusa em favor de uma tentativa de autonomia, de independência, individualidade e seletividade.

Um estado aparentemente duro, resistente e rígido.

Compreendendo isso, partimos para o entendimento de que o movimento que nos leva até o desenvolvimento da energia masculina passa por duas fases (elemento fogo e elemento ar) - que são o desenvolvimento da ação, decisão e do instinto e o desenvolvimento intelectual e relacional.

E na fase do elemento fogo - a individualidade se cria em três subfases: sendo ÁRIES o inicio da autonomia em relação a energia do feminino que finaliza na fase anterior (VIRGEM - onde o seco também é predominante e é antecipado pelo movimento frio)

Seguindo a dinâmica do elemento fogo, se Marte no Mapa Astral não sofre cortes ou “curtos” circuitos, o desenvolvimento se mantém fluído e ele passa para a segunda fase que está relacionada ao signo de LEÃO.

No signo de Leão, crescemos (+ quente) . Reconhecemos que recebemos o suficiente (seco) e passamos a nos doar.

O movimento quente, que fala sobre doação e grandeza na abordagem sistêmica ele é um princípio de essência masculina e está descrita no livro de Barbault como uma corrente vitalizadora de força centrífuga, tendendo a se expressar num impulso expansivo.

Nesse caso, Barbault descreve que o movimento do quente direcional é dado para fora (com manifestação e expansão), para o alto (com libertação, súbito e entusiasmo) e para frente (como projeção, investimento e conquista).

Por isso, o movimento de doação que envolve ser grande (descrito por Bert Hellinger) tem relação com movimentos que estão descritos nessas três dimensões e estão na fase de Leão e Aquário dentro da Astrologia.

Considerando que em Leão - o desenvolvimento acontece a partir da consciência de ter recebido o suficiente e estar pronto (seco na nascente) para se doar.

Se no Mapa Astral, o Sol (regente de Leão) não estiver sofrendo tensões (aspectos de conjunção, quadratura e oposição) e nem estiver em um signo onde sua dinâmica é anulada o desenvolvimento dessa fase tende a ser fluída e se preparar para a fase seguinte que nasce em Sagitário onde nos reconhecemos como iguais e passamos a partilhar nossas experiências de crescimento.

Bert Hellinger dizia: “Grande é apenas aquele que se sente igual aos outros, pois a maior grandeza que possuímos é aquilo que compartilhamos com todos os seres humanos.”

É sobre isso a fase de Sagitário. Se reconhecer como igual e confirmar a grandeza dos outros perante eles próprios, ou seja, tratar a todos os outros como grandes.

Aqui a lição é não se exaltar sobre os outros, não inferiorizar e nem fragilizar o outro e sim, perceber nele a grandeza que caminha ao seu lado e o permite crescer e se desenvolver, resolver suas próprias questões e lidar com seus próprios problemas. Somente assim é possível caminhar em união, através da humildade e do amor.

E ai Júpiter no Mapa tem essa função dentro do Mapa Astral.

Por hoje é só, volto logo com mais reflexões sobre Astrologia Sistêmica, por enquanto deixa ai nos comentários o que você aprendeu, quais insights teve, quais dúvidas surgiram, ou qual complemento você deseja fazer.

Boa semana!

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