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Astrologia Sistêmica e Leis do Amor: como os signos expressam a lei do pertencimento

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Na Astrologia Sistêmica, cada signo é mais do que um arquétipo: ele é uma força de vida atuante. Um chamado que carrega no oculto uma dinâmica sistêmica. E quando olhamos para eles sob a lente das Leis Sistêmicas (Pertencimento, Hierarquia e Equilíbrio), conseguimos revelar o que está por trás de muitos padrões mentais, emocionais e comportamentais.


Vamos explorar juntos como cada signo da lei do pertencimento se manifesta quando está a serviço?


Lei do Pertencimento - o direito a pertencer

No caso dos signos que falam sobre a lei do pertencimento é possível observar através da sua constituição qualitativa o predomínio das qualidades transicionais úmida/seca em sua formação, revelando a sensibilidade aos estímulos externos sobre seus movimentos diretivos, vamos observar isso com mais calma abaixo:


Áries, por exemplo, é bastante sensível a qualquer estímulo que toque sua origem e o provoque a crescer, a se libertar e a seguir em frente do seu ponto de origem. Porém, sendo estimulado pela qualidade seca na origem do seu movimento pode se ver estimulado pela culpa em seu início de vida.

Culpa por se diferenciar ou desejar se diferenciar da própria origem. É o movimento que revela a separação do indivíduo de sua mãe, se deslocando para a energia/esfera do masculino. E aqui, o que pega é conseguir se deslocar até o pai e, consequentemente até a vida vencendo a sensação de desintegração que pode fazê-lo procrastinar.

Esse signo nos revela a divisão interna que carregamos ao encarnar, aquela sensação de separar-se da unidade que experimentamos no útero materno e que ao nascer se rompe e pode nos levar a uma divisão interna, uma sensação de estar faltando algo que levará à ir em direção à vida e consequentemente ao próprio pai, que é o ouro que revelará sua identidade. Por isso, Áries é o movimento rumo a identidade, porque essa se fortalece quando ele encontra no pai e dá a ele um lugar em seu coração.


Quanto ao signo de Libra, oposto complementar de Áries pode esconder a busca inocente por união que coloca o próprio crescimento em segundo plano, já que o vinculo no ínicio da vida, é primordial para sua sobrevivência e para mantê-lo, a criança é capaz de sacrificar a própria vida. Sendo assim, nesse signo de consciência pessoal o crescimento e o desenvolvimento na vida fica a mercê de manter os vínculos ou de se deixar a mercê destes. E daí, de acordo com a posição e os aspectos da vênus no mapa poderemos entender se essa pessoa aprendeu no inicio da vida a encontrar vínculos que a fortalecem ou enfraquecem seu desenvolvimento na vida ou se precisou abdicar desse crescimento para que a união se fizesse ao seu redor.


No caso do signo de Virgem, está por trás o vínculo com a mãe que começa a sofrer ameaça ou até dinâmicas de exclusões à medida que a autonomia chega, pelo surgimento da capacidade de discernir e distinguir o que foi absorvido, esse signo, no zodiaco celeste vem antes de Áries e pode promover hesitação para tomar à vida que chega através da mãe, caso essa dinâmica tenha tido muitos conflitos e necessite de amadurecimento para ser integrada. Esse signo pedirá um desapego da perfeição ou do endeusamento que se criou da mãe e uma humanização de si mesmo para se libertar do medo da crítica, do erro e da imperfeição que surge aqui. A inclusão aqui estará relacionado a humanidade e a realidade da mãe e da vida que chegou através dela como suficiente e certa como foi.


Já o signo de Peixes pode ocultar um movimento inconsciente advindo de uma consciência espiritual que pode levar ao enfraquecimento ou adoecimento da vida individual em prol da inclusão de um segredo não vivenciado dentro da história. Isso poderá promover emaranhamento e fusões/identificações com destinos que podem levar a repetição de perdas e tragédias em prol de que algo na história ganhe seu direito de existência.



 
 
 

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